quinta-feira, 29 de março de 2012

Hoje vou à Lua!

Este quadro foi-me oferecido pela minha prima no meu aniversário (foi ela que o pintou) e inspirou-me neste texto.
Hoje quero subir as escadas dos sonhos e sentar-me na lua. Quero ficar lá a olhar as estrelas de mais perto e ouvir finalmente as histórias que sinto que elas têm para me contar. Quero rir-me e abraçá-las com força. Quero dar um beijinho na testa da Lua para lhe agradecer as vezes que me dá a força que mais ninguém consegue dar. Hoje quero sair daqui e ir lá cima ver como andam as coisas. Quero perguntar às nuvens como vai a vida e saltar-lhes para cima, porque é assim que elas se sentem amadas. Quero cantar e dançar com essas companheiras de duras e longas viagens a que as pessoas cá na terra chamam de experiências de vida. Hoje quero olhar-vos de cima e dizer-vos adeus. Hoje quero ir ao céu e não sei se quero voltar. Quero sentir paz dentro de mim, quero sentir o vento acariciar-me os cabelos e a chuva lavar-me o sorriso antes de todos. Quero   partilhar segredos com a Lua e fazer pactos com as estrelas. Quero que as nuvens nos tirem fotografias para vocês verem o flash aqui de baixo. Não percebo porque é que as pessoas lhe chamam trovoada. Se calhar nunca foram lá cima, nunca se sentaram ao colo da lua acompanhadas das estrelas e pediram às nuvens uma fotografia para mais tarde recordar. Como quando vamos ao shopping e as crianças se sentam no colo do pai natal. Eu sento-me no colo da Lua, e ela embala-me ao som do bater do meu coração e aí eu sinto que há um motivo para eu estar aqui, mesmo que eu ainda não saiba qual é. Oh, é pena que eu nunca consiga descer as escadas dos sonhos sem perder essas fotografias, é pena, queria que vocês vissem o meu sorriso. É verdadeiro.

terça-feira, 27 de março de 2012

eu quero emigrar para esta cidade


E quando me sinto fraca é aqui que me fortaleço. É na cidade da escrita a sentir o vento da inspiração percorrer-me os cabelos e estremecer os dedos. Esses tremeliques que nos dão quando as palavras se acumulam na ponta dos dedos à espera que as portas se abram. À espera que a alma acorde e lhes dê atenção. E então sento-me no banco de jardim onde me descarregam o coração e lavam o sorriso. Vejo as flores crescerem, os frutos a nascer nas árvores e o quanto é bom, o quanto é bom saber que não estou sozinha nesta jornada. Aqui não vivem seres humanos, completos, íntegros, inteiros. Aqui vivem almas, aqui vivem corações. E quando nos despimos daquela pele que nos encobre os podres na cidade da vida real, quando aqui entramos, somos todos tão parecidos. Temos todos tantas cicatrizes. Temos todos tantas feridas, umas curadas e outras ainda em carne viva. Somos todos tão frágeis. Somos todos tão nós. E é lindo viver aqui. É lindo mesmo. Se eu pudesse mudava-me para cá, assim num tempo chamado eternidade. Seria tão feliz nesta cidade da escrita. Mas não posso, não é? A cidade da vida real não deixa, ela dá-nos permissão de visita, nunca de permanência. Até parece que fazemos lá alguma falta. Eu cada vez acho mais que lá não faço falta nenhuma, aqui sim, aqui faço. Aqui onde a escrita corre nos rios, voa com os pássaros e brilha com as estrelas. Aqui onde por muito que as almas se escureçam e os corações sangrem somos felizes. Aqui onde eu me sinto em casa. Aqui.

domingo, 25 de março de 2012

desculpa-me por me esquecer tantas vezes de Ti

Olá Jesus. Sei que ultimamente não tenho falado contigo, é que sabes... ando meio zangada com o mundo. Percebi isso hoje, percebi hoje o que se passava comigo. Não consigo aceitar que isto me esteja a acontecer não é? Logo a mim, logo eu e porquê eu, eu que Te amo tanto Jesus. Estava revoltada contigo. Mas já não estou, fizemos as pazes hoje mal entrei naquele sítio onde há cinco semanas senti o Teu amor abundar-me a alma e senti um arrepio na espinha. Sei que estás comigo e oh, eu sou tão injusta contigo não sou? Nós somos tão brutos contigo. Esquecemo-nos que Tu também sofreste por nós, que caíste três vezes e levantaste-te quatro. Esquecemo-nos dessa prova de amor que nos deste. Esquecemo-nos de ser como Tu e de distribuir amor por aqueles que precisam, esquecemo-nos do perdão encostado num canto do coração e esquecemo-nos de fechar as gavetas do ódio. E mesmo assim Tu ficas aí, encostado nas esquinas do caminho da felicidade à espera que nós, criaturas ingratas, nos lembremos de Ti. Sabes quais são os meus compromissos contigo, sabes a vontade que hoje trago comigo para os cumprir... só Te peço que me ajudes. Não Te vou pedir que não me abandones nem que fiques comigo, porque eu sei que cumpres isso mesmo sem que eu Te peça. Porque Tu sabes o que é amar, e só Tu. Nós não percebemos patavina desse sentimento. Amar quem nos ama é muito bonito... e amar quem nos odeia, e amar os nossos inimigos? Pois. Isso sim é amor e nós não sabemos fazer isso. Não sempre. Não sem esforço. Não sabemos. Mas eu não desisto, sim? Eu vou lutar por Ti como Tu lutaste por nós. Não prometo que cumpra, mas prometo que tente. Por fim, obrigada por este dia JC, obrigada pelo dom da vida.

quem não acredita, respeita. obrigada.

sábado, 24 de março de 2012

não me percas do coração

Sabes, arrependo-me todos os dias de ter aceite namorar contigo, arrependo-me todos os dias de ter posto em causa a nossa amizade e querer mais que isso, arrependo-me da coragem que tive ao dizer-te aquele sim. Arrependo-me sempre que acordo até me deitar. Sabes porquê? Isso destruiu-nos. Destruiu aquele laço que nos unia além da Terra num sítio chamado paraíso, aquele laço que nos tornava diferentes de todas as amizades com que a História já contava. Destruiu a nossa cumplicidade, destruiu a nossa confiança. Destruiu-nos por dentro e por fora. E lembras-te de eu te dizer que não sabia viver sem ti? Acho que não sei mesmo meu amor. Não sei viver sem te contar tudo e perguntar-te sempre o que achas que devo fazer. Não sei viver sem aquele que era o meu melhor amigo. Diz-me se ele ainda vive aí. Se ainda sentes o bater do coração dele. Se ainda te preocupas comigo. É que não o demonstras e eu fico aqui, perdida. Sem ti e sem ninguém. Porque só tu me compreendias, só tu. Tu prometeste-me que nunca me ias deixar, e estás a deixar-me agora, pela segunda vez. Estás a deixar-me ir. Estás a deixar-me perder-te e perder-me. Estás a deixar-me entregue à maldita vida. Não foi isso que combinamos. Porque é que estás sempre a falhar-me? Porque é que já não és como o homem da minha vida? Eu disse-te que te podia perder como namorado, mas nunca como melhor amigo, e tu dizias-me sempre ao ouvido, e não vais perder xuxu. Estou a perder-te... onde é que erramos meu anjo, onde? É que sabes... esta saudade de ti não passa e a vontade de te escrever já me esmaga a alma. E eu não sei mais o que fazer. Sinto-me... aliás, não me sinto, sem ti eu não me sinto, é isso.

sexta-feira, 23 de março de 2012

yes, I'm lost

Tenho medo. Tenho medo disto que sinto. Medo desta felicidade que esconde todas as dores que ainda aqui vivem, tenho medo que este não seja o caminho certo e de me espetar a alta velocidade num muro de memórias passadas. Sei que fugir não é opção, mas é assim que eu consigo viver, é assim que eu consigo chegar ao céu e tocar na lua, sentir-lhe o amor que me tem e poder saltar nas nuvens ou pendurar-me nas estrelas enquanto ela sorri, enquanto sorrimos. É assim que eu sinto a paz interior emanar em mim e transbordar-me o coração. É a fugir da realidade, é a fingir que já não me importo, a fingir que esqueci. É assim nesta ironia que carrego esta cruz que chamam de vida. Eu não irei nunca escolher sofrer. Isso dói. Isso magoa. Isso... isso rouba-me a alma e deixa-me perdida nos confins do destino, sem sentido, sem vontade de  viver, com medo de respirar e com raiva de o coração continuar a bater. Isso não, isso eu não quero, não quero mais sofrimento, não quero mais lágrimas. Quero continuar assim, mas quero continuar assim sempre. Quero que isto passe sem mais grutas escuras onde a dor insiste entrar nem caminhos encobertos onde fujo da morte. Quero que isto se vá assim, como um pássaro que vai e não volta, como as folhas que caem no outono, como as flores que murcham no verão, como qualquer coisa mas que vá. Simples assim. Que vá e não volte. Eu só quero ser feliz sem medos, ser feliz sem mentiras, ser feliz apenas, é pedir muito? 

quarta-feira, 21 de março de 2012

mais um perigo na estrada

Passei no exame de condução, ou seja, já tenho carta. yeeeesss. e o sr engenheiro disse que adorou a minha prova, que conduzo com muita confiança e segurança - ai como isto me faz bem ao ego, ai ai. Logo é o concerto dos LMFAO e eu já estou ansiosa. Gosto muito de vocês.

terça-feira, 20 de março de 2012

Olá Primavera!


Querida Primavera, traz-me o sol e o calor, traz-me inspiração, traz-me a tatuagem na nuca, traz-me o segundo furo, traz-me o brilhante no dente, traz-me vontade de estudar, traz-me exames fáceis, traz-me força para não desistir, traz-me amor, traz-me paz, traz-me pessoas novas e mais momentos com as que já habitam aqui no meu pequeno coração, traz-me Coimbra, traz-me Guimarães, traz-me Porto, traz-me Póvoa de Varzim, traz-me Shalom, traz-me ideias, traz-me concertos, traz-me festas, traz-me orações, traz-me conversas profundas e abraços sinceros, traz-me Queimas, traz-me Enterro, traz-me caminhadas, traz-me música, traz-me livros, traz-me roupas novas, traz-me fotografias, traz-me a carta e o carro, traz-me sorrisos, traz-me lágrimas de tanto rir, traz-me planos, traz-me seguidores, traz-me noites de alegria e dias passados na companhia dos sóis da minha vida, traz-me compromissos, traz-me tarefas, traz-me conhecimento, traz-me coisas novas, traz-me coragem, traz-me força, traz-me liberdade, traz-me felicidade e leva... leva este amor por ele, leva os ciúmes, leva as lágrimas que querem cair e eu não deixo, leva as sombras do meu coração e as feridas da minha alma, leva tudo o que não me faz falta, deixa o que preciso e traz o que necessito. Não te peço muito, peço-te apenas um ou dois pacotes de açúcar para este coração. Querida Primavera, sê bem vinda, e sim, já tinha saudades tuas.

segunda-feira, 19 de março de 2012

Dia do Pai, mais um cliché que eu não entendo


"Para todos os pais, abandonados..um forte Abraço.", é lixado não é? É para veres o que senti quando me abandonaste. E quando voltaste e quiseste mudar a minha vida. Desejei-te um Feliz dia do Pai, mas não devia, fui cínica contigo... tu foste tudo para mim, foste tudo menos Pai. É por isso que eu não entendo puto destes clichés. E estou revoltada porque não devia dizer-te nada hoje, mas o meu coração não deixa. Porque vens com essa conversa de pais abandonados e eu sinto-me mal. E não devia, não devia porque foste tu que me deixaste e apareceste quando o trabalho duro já tinha sido feito. É bom ter filhos e não os educar, não é? Pois deve ser. E deves viver de consciência tranquila a achar que quem está mal sou eu, sou eu porque não te sinto como Pai, porque não te amo. Sim, sou eu. Sou eu que vivi toda a vida com uma mãe a fazer dois papeis. Sou eu que não divido o amor paternal por duas pessoas e reservo-o todo para uma. E sabem que mais? Mãe, feliz dia do Pai. 

sábado, 17 de março de 2012

declaro-me refém


Há muito que a escrita me tem como refém, escondida na gruta das tormentas da inspiração e presa ao papel e à caneta. Ela não quer mais que me espremer a alma e aliviar o coração, não quer fazer um pedido de resgate nem quer um helicóptero para poder fugir do plágio em troca da minha liberdade. Não, ela quer-me aqui, presa às amarras deste vício, deste dom, desta coisa que me acompanha na vida que se chama simplesmente vontade incontrolável de escrever. Mas vai alguém perceber criaturas como nós? Criaturas que se refugiam em palavras pelo puro prazer de as libertar, porque não interessa quem lê ou se alguém lê, interessa sim que nós escrevemos. O prazer da escrita está nela mesmo, não nos óscares, não nos prémios nobel da literatura, não na quantidade de pessoas que me lê a alma e me acaricia o ego com palavras doces sobre a forma como estampo o meu engenho numa folha branca. Tudo isso é bom, tudo isso nos dá alento para não desistir de um mundo cruel como é este em que me entranhei faz já algum tempo, tudo isso nos oferece o sorrisinho de orgulho, mas não é aí que está o prazer de nos entregarmos de corpo e alma a este vício. Não é aí que está a recompensa. É aqui dentro, aqui no coração, aqui na alma, aqui não sei bem onde, mas aqui dentro, aqui onde ninguém chega. É aqui, sabem? Aqui onde mora o bichinho da escrita e de onde vem a felicidade. Bem aqui, dentro de mim, dentro de cada um de nós.

quinta-feira, 15 de março de 2012

I miss you dear summer

Sou só eu ou há mais alguém aí a contar os dias para o verão? É que não sei explicar, mas no verão sou sempre mais feliz. Não é só por haver sol, calor e festivais, não... há qualquer coisa por trás desta estação, qualquer coisa mágica que a carrega de um encanto especial, de uma loucura saudável. É disso que eu tenho saudades. Saudades de acordar antes do sol nascer sem sequer contestar para chegar depois do sol se pôr e trazer comigo grãos de areia no cabelo e nos chinelos. Da coca cola com gelo e limão ou da cerveja ao fim da tarde. De ter todo o tempo do mundo e esse tempo não me chegar para metade do que quero fazer. Da preguiça depois da hora do almoço. Dos tons bronzeados e do sol a queimar-me as costas. Do mar gelado, a água salgada. De não poder andar na rua descalça porque o chão queima, de passar noites na varanda da avó porque dentro de casa é muito calor. Da lua cheia em noites quentes partilhadas com pessoas que habitam o meu coração. De ver as constelações no céu. De bastar uma t-shirt e uns calções ou um vestido leve para sair à noite sem pensar se vou ou não ter frio. Dos cabelos atados. Dos casacos arrumados. Das sandálias. De comer gelados todos os dias com companhias diferentes. Das loucuras típicas. Dos amores de verão. Dos nadadores-salvadores. De me sentir livre. Das leituras ao som dos pássaros a cantar e da escrita na companhia das estrelas a cintilar. De ter mil e um planos e não realizar quase nenhum. Das noites passadas fora de casa. De acampar ou pernoitar numa serra ou praia. Das cascatas no Gerês. De ter a maior parte dos meus amigos pertinho de mim. De fazer viagens. Disto e daquilo e daquele outro. Tenho saudades de ser feliz sem quê nem porquê e de poder viver a vida à minha maneira sem ter ninguém ao ouvido a lembrar-me daquilo que tenho pela frente. Chega rápido querido verão, chega rápido e afasta daqui o estudo e tudo o que dele advém que eu quero descanso. Aliás, preciso de descanso.

terça-feira, 13 de março de 2012

Hoje faz um ano e meio que tiraste a carta... não me esqueci. Também não me esqueço que hoje fazíamos vinte e cinco meses. Oh, vai-te embora vontade inóspita. Não posso voltar a escrever-lhe, não agora que o meu sorriso voltou a ser verdadeiro.

vontades insólitas

Às vezes dá-me uma vontade de sair de mim... sair e penetrar-me noutro corpo, com outra alma e outro coração. Ser outra pessoa. Cometer loucuras, e ser até apelidada de louca. Dá-me uma vontade de viver noutra cidade, conhecer outras pessoas, respirar outros ares e maravilhar-me com outras paisagens. Vontade de ter outro nome, outra família, outro aspecto, outra língua, outros gostos. Vontade de deixar-me aqui e ser outra. Vontade de sentir no rosto os ventos da mudança e deixar-me levar, sem medos nem restrições... apenas ir e chegar lá onde se muda de corpo e se perde a alma nos confins de um arco-iris sem cores. Vontade de desaparecer. Reaparecer e voltar a viver. Viver noutra vida, de outro jeito, com outros ideais, outros projectos, outros objectivos e outros sonhos. Vontade de ter outro signo, outra idade, outra cor, outra raça. Vontade de ser outra eu. Canso-me de mim e da minha vida... e às vezes parece tão mais fácil ser outra pessoa que não eu. Deixar de ter estes sonhos inalcançáveis, estes sentimentos não correspondidos e estes ideais incompreendidos. Deixar de ser eu e passar a ser tu... ou ela, ou ele, não sei, qualquer outra pessoa.

quinta-feira, 8 de março de 2012

já admiraram a Lua hoje?


Não há melhor sensação que esta que neste momento experiencio. Estar aqui, só eu e ela a reinar o céu escuro cheio de pontos luzentes. Eu e a Lua. Nós e a brisa suave que me acaricia a alma avivando-me a memória de noites quentes e loucas de verão. Hoje somos só nós, eu, ela e o meu coração que bate ao ritmo da balada do silêncio... e é tão bom estarmos aqui, é tão bom estar aqui sozinha mas ao mesmo tempo tão bem acompanhada. Sentir a paz abundar-me nas células e o amor a saltar-me no engenho. É aqui que eu me sinto bem, com a minha fiel companheira das noites mais agitadas às noites mais solitárias. Hoje peço-te apenas que não me deixes, princesa da noite, peço-te que te agarres com força à minha alma e que continues a sorrir-me como só nós sabemos. É assim que eu sou forte, é contigo, com a luz que irradias e a força que me dás sempre que me elevas da vida ao paraíso. É assim que eu sigo em frente com um sorriso nos lábios. É assim, a contar contigo para me embalares ao som da felicidade. E hoje é o nosso dia, já te contaram? Sim, o dia da Mulher. É que tu só podes ser mulher... senão não serias assim tão radiante, maravilhosa, segura e... única.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Parabéns para mim uhuh

07 de Março de 2012, 00:47
Para dizeres o que me disseste preferia que não me tivesses dito nada hoje. A tua indiferença dá cabo de mim, não reconheço em ti o homem que me acompanhou em tudo durante dois anos e meio da minha vida. O homem que me acarinhou e protegeu, mesmo antes de o nosso namoro ter começado. Recebi a tua mensagem e o meu coração acelerou sabes? Depois de a ler escorreram-me lágrimas pela face por sentir tamanha frieza nas tuas palavras. Foi assim que começou o MEU dia, graças a ti. E ainda eu me pus a pensar como tinha sido a minha meia noite faz um ano... mas essa foi mais nossa que minha e lembro-me dela como se fosse ontem, lembro-me de mim perdida nos teus braços, lembro-me de ti entregue à minha alma, lembro-me de nós e dos pássaros a cantar ao nosso amor. Adorava saber se também te lembraste disso ou se a mensagem mostrou tudo o que sentiste... que foi um ah, ela faz anos, vou dar-lhe os parabéns uhuh. Eu não sei o que tu pensas, mas isto é coisa de conhecido não daquele que eu chamava melhor amigo. Sim, chamava. Hoje percebi que isso acabou e tenho pena. Sei que não devia ter voltado a escrever-te, mas tinha simplesmente que te dizer isto.

Dia passado entre melhor amiga e dança. Vou daqui a nada às compras com a mami. Sorri todo o dia e estou muito feliz, apesar de tudo. E o melhor presente de aniversário que podia ter recebido foi termos chegado aos 100 cubos de açúcar. Obrigada por me adocicarem o coração. Gosto muito de vocês todos.

terça-feira, 6 de março de 2012

Resultado da sondagem


Cá está o novo design. Está muito simples, mas identifica-se comigo, com o meu estado de paz interior. Espero que gostem meus cubos de açúcar. A ver se isto me traz de novo a inspiração... ai.

segunda-feira, 5 de março de 2012

quando é que me deixas Amor?

É incrível como o Amor mesmo depois de calcado, recalcado, magoado, amachucado, roto e rasgado, negro, solitário e desiludido não se vai. Fica aqui bem quietinho à espera que a tempestade passe e a trovoada se vá, à espera que o sol venha e apareça o arco-íris. Canso-me de lhe gritar que desta vez não vão chegar os dias bonitos em que o céu não tem nuvens e na noite preside a lua cheia, mas ele não quer ouvir. Não foge, não se mexe e continua ali vivo, respirando devagar para ninguém dar pela presença dele, encolhido em concha num canto do meu pequeno coração. Às vezes acho que ele não se vai cansar e vai ali ficar eternamente, e há momentos em que até gosto disso, mas há outros que oh, só queria que ele se fosse de uma vez, que se despedisse de mim e fechasse a porta com uma lágrima no canto do olho mas que fosse... que fosse e não voltasse. Agora quero outro amor, quero outra história, quero outra vida, mas enquanto ele estiver cá vou continuar a ser eu, a Lia apaixonada pelo André.

sexta-feira, 2 de março de 2012

onde andas tu querida inspiração?

Sinto as veias da inspiração secarem e dói. Dói porque esta vontade de escrever não desaparece, aliás, cresce e cresce e continua sempre a crescer. Mas quando tento escrever, nada  me sai da alma. Na verdade eu sempre fui uma romântica incurável e acho que não sei escrever sobre mais tema algum além de amor. Eu até podia chegar aqui e maravilhar-vos com palavras cheias desse estupendo sentimento, porque o meu coração está cheio dele, o problema é que a minha sensatez não deixa. Ela fechou o meu coração a sete chaves e agora para abri-lo vai ser o cabo dos trabalhos. O que está lá, está, o que não está também já não entra entendem? É como um telemóvel bloqueado, um comando sem pilhas ou uma televisão sem antena. Podemos tentar mil e uma vezes fazer alguma coisa com eles, mas não vamos conseguir nada. O meu coração está assim. Parado num estado de sítio ao qual não chamo de nome nenhum, porque é isso que ele é agora - um nada. Passou de rei a escravo. Deve doer. Mas eu não sinto, já não sinto nada. Apenas uma felicidade enorme. Talvez seja graças à marotice que a minha sensatez fez, talvez seja. E se é mesmo, olha, obrigada sensatez. Continua assim atrevida e autoritária, gosto bem mais de ti do que da tua cara-metade, a emoção. Mas oh, bem que me podias abrir a alma de vez em quando, só quando eu te pedir muito, só quando a escrita me tornar refém deste velho vício... pode ser?