quinta-feira, 28 de junho de 2012

hoje pergunto-me onde fui buscar coragem para isto...


Tenho tantas saudades tuas. Não estou a falar contigo D, estou a falar com o meu melhor amigo. Lembras-te dele? Lembras-te de como ele nunca me deixava sozinha, de como me apoiava em tudo, como gostava de mim e se preocupava comigo? Lembras-te de como ele me protegia, de tudo e de todos? E das promessas que me fez... tenho saudades dele. Tenho saudades de saber que se estivesse mal bastava falar com ele para ficar com um sorriso na cara, saudades dos abraços dele, de quando ele me chamava xuxu. Tenho saudades dos tempos em que tinha alguém do meu lado que me conhecia melhor que eu própria. Aquele rapaz que mesmo sem eu dizer alguma coisa sabia como estava e do que precisava. Sabes onde é que ele está? Eu perdi-o na vida. Sabes... fui ambiciosa de mais. Gostava tanto dele que quis amarra-lo para sempre como meu namorado e afinal... afinal o feitiço virou-se contra o feiticeiro e eu perdi-o. Na vida, no tempo e até no coração. E tenho saudades. Muitas. Peço todos os dias a Deus que me traga de volta a minha alma gêmea, mas acho que nem ele sabe onde ela se enfiou. A vida é mesmo assim, feita de caminhos obscuros que se chamam escolhas. Ele escolheu fugir-me e deve ter as suas razões. E não o julgo... apenas tenho saudades. É engraçado como lhe disse isto tantas vezes, e acredita, só agora o estou a sentir mesmo. Pior que saudades de quem está longe a acompanhar-me na vida são as saudades de quem eu amava e perdi. Como esse rapaz de Coimbra, que era o meu melhor amigo além e acima de tudo. Aquele rapaz por quem eu sempre fiz o que podia e nunca neguei uma gota de amizade. Esse rapaz de nome igual ao teu, aspecto igual ao teu, que morava no mesmo sítio e fazia as mesmas coisas que tu, mas que se perdeu algures no tempo. Eu não o encontro. Se o encontrares diz-lhe que a serranita preferida dele tem saudades... está bem? Se não encontrares, simplesmente ignora este desabafo de uma noite solitária.

mensagem escrita a 20 de maio , enviada.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Palavras... porque é que vocês me fogem? Eu preciso de vocês.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

e quando acabar, a culpa será nossa!


Meto a lapiseira no canto dos lábios, levanto a cabeça, desvio o olhar dos livros e pronto. Vou ter contigo. Não sei bem onde nem como mas vou, e por momentos somos só nós. Eu e tu numa dimensão diferente desta em que vivemos. Uma dimensão em que o nosso amor sobreviveu à erosão da vida, onde os cristais da amizade permanecem puros e estáveis quer à superfície, quer na profundidade do nosso ser, e do nosso coração. Uma dimensão onde ainda me consegues fazer sorrir só com o teu olhar. Sabes qual é essa dimensão? Aquela em que vivemos tanto tempo e de onde fomos teletransportados sem sequer darmos por isso. E aqui onde estamos tudo acabou, melhor... passou tudo a ser uma farsa. É isso que nós somos, não é? Uma farsa. Mantemos uma relação plástica para dizermos um ao outro que estamos aqui para o que for preciso e não passamos disso. Não passamos da costa, não metemos os pés no mar com medo de nos molharmos, não passamos a fronteira com medo do território inimigo, é não é? Não passamos do nada com medo de sermos tudo. E com isto ficamos presos por uma linha de dois fios à espera que a vida venha e a rebente. Não será difícil. Nós sabemos isso, mas não fazemos nada. Porque é mais fácil. É mais fácil fingir que está tudo bem em vez de remexer nas feridas, esclarecer assuntos e esperar que elas cicatrizem, de vez. E mesmo sabendo isto, tenho a certeza que vamos continuar assim... porque nós mudamos. Não eu e tu, mas nós. Perdemos os pózinhos de perlimpimpim. Eu acho que eles se foram com as lágrimas. E se foram, não voltam. Assim como o amor, depois de morrer.

quarta-feira, 6 de junho de 2012

ausência

Dia 19 é o meu primeiro exame e dia 25 o meu último. Até lá, vou estar ausente cubos de açúcar.

sexta-feira, 1 de junho de 2012

amar pessoas erradas e não agarrar pessoas certas, é a vida!


Sabes, se eu mandasse no meu coração escolhia amar-te. Escolhia-te a ti para seres o homem da minha vida, mas eu não mando. E preciso que percebas isso. Preciso que percebas que não quero que lutes por mim, não quero que esperes que este trauma com relações me passe nem que alimentes esse amor que me tens. Não quero ver-te chorar por mim, porque eu gosto muito de ti e a tua amizade tem sido insubstituível na minha vida, mas para mim é só isso. É só amizade. Eu sei que tu farias tudo para me ver feliz, porque já o fazes. Sei que deixarias tudo por mim e que me amarias com todas as tuas forças, eu sei H, mas não sou eu que escolho. Não sou eu que escolho quem amo, nem com quem eu quero passar o resto da vida. E tu tens que entender que por muito que o tempo passe tu vais ser só meu amigo, e é assim que eu te quero na minha vida. Não te quero perder. Não quero deixar de te ouvir chamar-me pocahontas, nem que deixes de me pedir para soltar o cabelo porque adoras vê-lo solto, não quero deixar de ter os teus abraços, não quero deixar as nossas discussões nem as nossas lutas. Nós sempre tivemos isso, mesmo antes de todo este teu amor nascer, e eu não quero perder nada. Nada mesmo. Por isso liberta-te, por mim. Não lutes, não esperes que não vale a pena. Acredita em mim quando te digo que o melhor é desistires, eu juro que não me estou a fazer de difícil, é a verdade. Não alimentes o que sentes meu anjo. Eu adoro ver-te sorrir e tudo o que eu menos quero agora é que sofras por minha causa. Vá lá... eu prometo que nunca te abandonarei. Como amiga, nunca.